terça-feira, 2 de março de 2010

AOS OLHOS DE CRIANÇA



Esse riso tão fácil alegria
Puro prazer de criança
Na beira da água vigia
A onda que a embalança

Não há preocupação capaz
De tirar-lhe a concentração
Todo motivo lhe é fugaz
Nas ondas do seu coração

Leve e solto os pensamentos
Não há revés que os levem
Pras ondas de alguns tormentos

Ah! Como é rápida a infância
Deveria durar, em nos, para sempre
Ver o mundo com os olhos de criança

Um poema de Romário Nogueira

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