quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ONTEM QUATRO HORAS DA TARDE

Hoje ela me disse que ontem,
lá pelas quatro horas da tarde,
ela simplesmente deixou de me amar.
Como se fosse possível assim,
depois de uma vida,
deixar de amar.
Ninguém deixa assim,
de uma hora para outra.
Deixar de amar, não.
As coisas vão acontecendo.
Primeiro vai-se o riso,
alegria escassa,
falta compromisso.
As poucas horas juntos
parece que o tempo não passa.
Qualquer lugar do mundo
é melhor do que aqui,
mesmo assim não se dá conta
que o que era doce amargou;
O até que a morte nos separe já chegou.
Agarra-se ao álbum de recordações
e nota-se que não sabe em qual esquina
da vida o amor se perdeu ou ainda
pra onde foi o casal das fotografias felizes
ou mesmo quem são esses personagens.
Tudo é estranho
e a mulher ao seu lado,
uma desconhecida.
Então,
que quatro horas da tarde,
coisa nenhuma.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

SEI NÃO

Ilusão perfeita ilusão
Nada é de concreto
É tudo só imaginação

Aonde anda Vinícius
Sei não, sei que o ouvia
Na noite de outrora então

A gente se mata
De tanto viver pra quê
Afinal é só confusão

A gente se vai
E fica sem volta
Na mesma ilusão

Sei não!


Romário Nogueira

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SE EU FOSSE VOCÊ

Insisto
Deixar escrito
O que eu penso,
Meu grito,
Minha marca,
Palavras não ditas
De louco desejo
Procuro as letras
Não encontro as rimas
Apenas suspiro.

Murmuro seu nome
Doces delírios
Sonhos dispersos
Lágrimas em rios
Procuro
Encontrar por aí
Uma forma de te dizer
O que eu vejo
O que eu sinto por ti
Não faz assim.

Se eu fosse você
Eu pensava em mim
Pensava sim.

Romário Nogueira

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

INCERTA

Deixa dar certo
O que eu quero pra mim
Me deixa viver
Como eu sempre quis
Espanta de mim
Essa coisa ruim

Eu quero sair
Num disco voador
Quero ser feliz
Do jeito que for

Me faça um favor
Afasta daqui essa dor
Que me desconcerta
De querer sempre estar
Aonde eu nunca vou
Nesta vida incerta

Um poema de Romário Nogueira

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

BEM FEITO

Um poema de Romário Nogueira

Parece que foi bem feito
Acontecer contigo assim
Você abusou da sorte
E até zombou de mim

Ria deboche quando não cabia
E quando queria jogava charminho
Passava pra mim a culpa de tudo
Me tirava de jeito, me deixava mudo

Agora o que eu digo e bato no peito
É que estou mais feliz sem você
Mas eu sei que me é de direto
Sorrir quando te vejo sofrer

Talvez um dia você vá aprender
Que é fácil na vida a gente se perder

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

NA BOLEIA DE UM CAMINHÃO

Poema de Romário Nogueira

O cheiro de mato e orvalho
Na manhã de primavera
Anunciando o verão
Estrada de barro socado
Eu na boleia de um caminhão

Vou sonhando com a chegada
Ainda muito pra viver tudo
Só eu e a estrada da ilusão
Menino com sede do mundo
Na boleia de um caminhão

O tempo malvado passando
Escapando da minha mão
Sonhos perdidos ficando
Na boleia de um caminhão

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

ESSA MULHER

Quando ela diz
Não precisa incomodar
É porque ela quer sua atenção
Pare tudo e vem!
Vem entender o que ela quer
Vem dedicar-lhe um cafuné
Vem render-se ao caprichos
Dessa mulher

Não se iluda em saber
O que realmente ela quer
Abra os braços
Toca-lhe o ombro
Deixa passar um anjo
Aguarde em silêncio
E se aninhe nos braços
Dessa mulher

Não pergunte o que ela quer
Não se atire nem recue
Deixe acontecer
A magia, a emoção
Aguarde quieto
Saltar-lhe aos olhos
O que vem do coração
Dessa mulher

Romário Nogueira

sábado, 31 de julho de 2010

DEIXE A VIDA AO VENTO

Larga a mão de ser boba.
Que o tempo é curto
E o espaço que temos
Não deve ser pra reclamar

Solta toda sua irreverência
Hoje é terça-feira, carnaval
Deixe as velas ao vento
Que o destino é vendaval

Cala essa boca, essa besteira
Me da à mão e curta o tempo
Vem brincar a vida passageira

Vamos sorrir nos divertir
Deixe a vida ao vento
Porque o destino sabe ir

Romário Nogueira

LEMBRANÇA

DO QUE EU FUI FEITO

Quanta lembrança
Domingo de sol
Praia, cinema, futebol
Biquíni enfiado no sonho
Peixe no anzol
Irmã Maria vinha contar
As histórias do homem
Que falava de amor
Bomba explodia
No central do país
E a gente nem sabia
Quanto foguete indo à lua
Alegria, sorvete, carnaval
Fervilhava a forja
Forjando geração
Perdida, individual
E eu menino vindo
Meio que escondido
No matagal
Por que não?

ROMÁRIO NOGUEIRA

ESCREVER PRA NÃO MORRER

quinta-feira, 29 de julho de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

PEGAR COM JEITO

A menina pensou mas não falou

domingo, 25 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

NÃO ESCREVA A POESIA

É preciso fecundar as palavras
Num processo lento de gestação
Deixar fluir na pele sentimento
Numa explosão de gozo e emoção

Não tente estuprar as palavras
Nem colhe-las de seu estágio de dicionário
Indiscriminadamente ou antes da hora

Dê tempo e calma aos seus versos latentes
E sinta se no reverso da história
Melhor seria vivê-la em gestos
Do que arranhar a superficie
com palavras precosses e tristes

Não escreva a poesia
Pois não haverá palavra alguma
Capaz de aprisionar o momento mágico
Único,absoluto que sentistes!

Um poema de Romário Nogueira

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PALAVRA

Para Najhara Alves de Irecê/BA

Sim!

É com palavra
Que grafamos quadros
Que na memória
Permanece retinta

No menor sentido
Volta à tona
Impregnada de cores
Em nossas retinas.

Najhara, menina linda,

Que eu só conheço
Por palavra escrita
Conquista amizade infinita
Por cores extraídas
Das suas tintas

Eu ganho horas
Sonhando imagens
Aludidas por suas palavras

Assim o destino quis
Que suas lindas letras
Fizesse de mim um ser feliz


Um poema de Romário Nogueira

terça-feira, 13 de julho de 2010

PARADOXO

Um poema de Romário Nogueira

Se eu te contar minha vida
Por certo você vai chorar
Não tenho tempo pra nada
Preciso cada dia é trabalhar

Não tenho tempo pra ler
Minha vida é defender
O pão que a minha família
Tem que ter para comer

Declaração verdadeira
Que leva a contradição
Como valorizar o trabalho
Se tu tens nenhuma formação

Quem não se prepara lendo
Pouca coisa saberá fazer
gastará seu tempo correndo
Por comida, sem leitura, sem prazer

terça-feira, 6 de julho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

ANTES DO FIM


"Dizem que no fim tudo dá certo"

quarta-feira, 19 de maio de 2010