A expressão o «canto do cisne» é utilizada para classificar os últimos grandes momentos de alguém, como um artista, por exemplo. Isto porque durante muito tempo acreditou-se, erradamente, que os cisnes entoavam o mais belo som produzido à face da Terra imediatamente antes de morrerem. O canto do cisne é uma crença muito antiga, segundo a qual o cisne mudo (a subespécie que vive nos lagos e jardins públicos das cidades) passa toda a vida sem emitir um único som. A excepção é o momento que antecede a sua morte, altura em que canta uma canção extremamente bela, capaz de provocar lágrimas em quem o ouve... O romano Plínio, o Velho, escreveu no ano de 77 d.C. que a crença era falsa, o que atesta a sua antiguidade. Antes, autores como Platão, Eurípedes, Aristóteles, Séneca e Cícero tinham ajudado a espalhar a lenda, escrevendo que o fenómeno acontecia na verdade. Hoje sabe-se que o cisne mudo não é, de facto, mudo, produzindo vários sons ao longo da vida, e que não está para cantorias quando morre. Mas a lenda é tão apelativa que ainda há quem a tome por verídica.
O Canto do Cisne
ResponderExcluirA expressão o «canto do cisne» é utilizada para classificar os últimos grandes momentos de alguém, como um artista, por exemplo. Isto porque durante muito tempo acreditou-se, erradamente, que os cisnes entoavam o mais belo som produzido à face da Terra imediatamente antes de morrerem.
O canto do cisne é uma crença muito antiga, segundo a qual o cisne mudo (a subespécie que vive nos lagos e jardins públicos das cidades) passa toda a vida sem emitir um único som. A excepção é o momento que antecede a sua morte, altura em que canta uma canção extremamente bela, capaz de provocar lágrimas em quem o ouve... O romano Plínio, o Velho, escreveu no ano de 77 d.C. que a crença era falsa, o que atesta a sua antiguidade. Antes, autores como Platão, Eurípedes, Aristóteles, Séneca e Cícero tinham ajudado a espalhar a lenda, escrevendo que o fenómeno acontecia na verdade. Hoje sabe-se que o cisne mudo não é, de facto, mudo, produzindo vários sons ao longo da vida, e que não está para cantorias quando morre. Mas a lenda é tão apelativa que ainda há quem a tome por verídica.